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Ahmed Saleh

Começa a temporada de "Miqyad" para falcões em Al-Jouf, no norte da Arábia Saudita, com duração de sete meses

Al-Jouf, 04 de março de 2024, Março marca o início da crucial temporada de "Miqyad" para falcões na região de Al Jouf do norte da Arábia Saudita. Com duração de sete meses até outubro, este período proporciona um período crucial de descanso e rejuvenescimento para os majestosos falcões.




Durante o Miqyad, os falcões são molhados, um processo natural em que eles jogam as penas velhas e crescem um casaco novo. O falcão Khalid Abdulrahman explicou que os falcões são alojados em espaços frios e escuros e recebem uma dieta especializada para facilitar esta transformação e garantir seu bem-estar.




Uma vez que suas penas têm crescido completamente, falcões passam por treinamento rigoroso em preparação para a próxima temporada de caça, começando em novembro. Este treinamento envolve aperfeiçoar suas habilidades de voo, ensinar técnicas de caça, e construir um forte vínculo com seus falcões.




A temporada de caça, que vai de novembro a janeiro, vê falcões empregados para caçar pequenas presas como coelhos e pássaros. Esta prática, profundamente enraizada no património cultural da região, exige um profundo entendimento e respeito tanto pelo falcão como pelo seu ambiente natural.




"O falcão simboliza a coragem e a força entre os árabes", afirmou o falconista Fawaz Al-Owaidah, enfatizando que este hobby antigo evoluiu para uma competição desportiva com regulamentos estabelecidos em certos países.




Famosos pela sua visão afiada, falcões podem detectar a presa de altitudes surpreendentes, lançando em descidas rápidas a velocidades de até 200 quilômetros por hora para capturar seu alvo.




Falconer Abdulmusleh Al-Nadi enfatizou a importância de cuidados adequados para falcões, pois eles são suscetíveis a várias doenças, incluindo vermes, parasitas e inflamação ocular.




A região de Al-Jouf é o lar de uma vibrante comunidade de falcões, com mais de 500 falconers dedicados a cuidar de mais de 1.000 falcão de diferentes espécies. Em 2016, a UNESCO reconheceu o falcão como "um património humano vivo" na sua Lista Representativa do Património Cultural Intangível da Humanidade, com a Arábia Saudita sendo inscrita em 2021.

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