Munique, 18 de fevereiro de 2024, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Príncipe Faisal bin Farhan bin Abdullah, participou activamente de uma discussão de painel intitulada "Para a estabilidade e a paz no Médio Oriente: Desafio de desescalada" durante a Conferência de Segurança de Múnic 2024 no sábado.
Durante a discussão do painel, o ministro saudita dos Negócios Estrangeiros enfatizou a necessidade crítica de um cessar-fogo na Faixa de Gaza, sublinhando a urgência de resolver a crise humanitária que se desenvolve na região. O príncipe Faisal exigiu a retirada das forças de ocupação israelitas de Gaza e enfatizou a importância de facilitar um maior acesso à ajuda humanitária para os residentes da Faixa.
O príncipe Faisal reiterou que o estabelecimento de um Estado palestiniano é essencial para alcançar a segurança e a estabilidade na região, incluindo Israel. Ele instou a comunidade internacional a priorizar os esforços para esse objectivo. O ministro saudita salientou que as discussões entre o Reino da Arábia Saudita e os Estados Unidos da América centraram-se em vários aspectos da causa palestiniana. Ele enfatizou a prioridade imediata de resolver a crise humanitária em Gaza, encontrar uma solução para o conflito em curso e garantir o acesso livre da ajuda humanitário à população afetada.
Além disso, o príncipe Faisal expressou preocupação com as provocações das forças de ocupação israelitas, enfatizando que tais ações inflamam os sentimentos das nações árabes e islâmicas. Ele apontou para o número de pessoas surpreendente, com quase 30 mil civis e pelo menos 17 mil crianças tornadas órfãs devido à crise prolongada.
Destacando as duras condições na Faixa de Gaza, incluindo a escassez de alimentos, água e suprimentos médicos, o príncipe Faisal advertiu que as provocações israelitas poderiam inadvertidamente alimentar ideologias de terrorismo e extremismo em todo o mundo. As suas declarações na Conferência de Segurança de Munique lançaram luz sobre o compromisso do Reino de lidar com a crise humanitária e de defender uma resolução pacífica dos conflitos na região.